O Bethel
A história do Bethel HR Elba de Souza Monteiro assemelha-se à história da cidade de Campina Grande, criada e desenvolvida por forasteiros que se alojaram nessa terra próspera, em busca de conhecimento e crescimento. Mas, a história desse Bethel realmente começa no ano de 2000 quando, inocentemente duas garotas se conhecem numa cidade chamada Araripina, interior de Pernambuco, seus nomes: Clarissa Santos (Petrolina-PE) e Luma Griz. Naquele tempo não parecia algo muito importante, mas, como dizem, “as pessoas não se encontram por acaso”. Clarissa e Luma seguiram suas vidas separadas, cada uma em sua cidade, ambas tornaram-se Filhas de Jó, Luma em 2001 e Clarissa em 2004, e em 2007, mudaram-se para Campina Grande, só que nenhuma das duas sabia disso. No ano de 2008, cada uma em um canto da cidade, pensavam e lutavam sozinhas contra a saudade e pelo desejo de retornar à Ordem Internacional das Filhas de Jó. Um dia, o DeMolay Alexandre Caldas pôs as duas em contato e não é difícil prever o que aconteceu. Um encontro e um olhar e as duas já sabiam o que queriam: fundar um Bethel em Campina Grande. Luma tinha os contatos pra chegar à possível Loja Maçônica patrocinadora e Clarissa, com a ajuda da filha de Jó Ariana Andrade, tinha entrado em contato com o Deputado Antônio Rosa Júnior, para obter a documentação necessária.
A primeira Loja Maçônica que procuraram foi a Regeneração Campinense, n°02, na pessoa do Venerável Mestre Marcos Maciel Bandeira. A Loja, que já estava interessada na instalação de um Bethel, aprovou unanimemente a proposta e já havia decidido qual nome levaria o Bethel campinense: Elba de Souza Monteiro, uma homenagem a uma Filha de Jó dedicada, uma boa filha, uma boa irmã, um exemplo de conduta, que teve a vida tirada por uma bala perdida. Depois disso deu-se o processo mais abençoado e rápido de instalação que qualquer Bethel já passou. Em poucas semanas, foi designado o futuro Guardião Associado do Bethel: Márcio Maciel Bandeira. Mais Filhas de fora integradas à luta para fundação: Ingrid Leal Lins (Mossoró-RN), Laura Griz (Araripina-PE) e a Membro de Maioridade Edna de Souza Monteiro (São Bento-PB), que viria a se tornar a Guardiã do Bethel. Em poucos meses já havia permissão para instalação, um Conselho Guardião formado, número mínimo de meninas para Fundação e contato com Betheis próximos para auxiliar e realizar a Instalação do Bethel. Todo o processo, desde a procura de Clarissa e Luma, teve início em Setembro, no mês de Dezembro já estava tudo pronto à espera da realização da Cerimônia. No dia 14 de fevereiro de 2009, o Bethel #UD Honorável Rainha Elba de Souza Monteiro foi devidamente Instalado e Empossado pelos Betheis #007 Guardiãs da Fênix – João Pessoa e #004 – Pombal, com a iniciação de 18 meninas posse de 10 Membros do Conselho Guardião, seguidos pela posse de 22 meninas, sendo Clarissa Santos como Honorável Rainha, Ingrid Leal como 1ª Princesa, Luma Griz como 2ª Princesa, Alessandra Eliezer como Guia e Laura Griz como Dirigente de Cerimônias.
Nesse pouco tempo de atividade, o Bethel tem procurado realizar trabalhos filantrópicos e conhecer ao máximo a ordem, para melhor desenvolver suas atividades. Bem como, manter contato e relação com os bethéis próximos e mais antigos, que são sempre fonte de conhecimento, trabalhando, também, junto ao Capítulo Deus, Pátria e Família n°008 da Ordem DeMolay, integrando as duas ordens para fins comuns. A história do Bethel #UD Honorável Rainha Elba de Souza Monteiro, da cidade de Campina Grande, Paraíba, Brasil, da Ordem Internacional das Filhas de Jó, está apenas nas primeiras linhas de um longa história que está sendo escrita por cada Filha, cada Membro do Conselho Guardião e todos os que participam direta e indiretamente deste enredo. “Permanecemos firmes e buscando sempre o melhor. Há muito o que fazer! Irmãs é tudo o que somos, irmãs é tudo o que somos […] Por que juntas vamos permanecer por todo mundo, as mais justas em toda a terra.”